5G – Reflexões sobre o novo cotidiano

5G – Reflexões sobre o novo cotidiano

Presidente da ABDI participa de debate sobre 5G e o novo normal e destaca que tecnologia irá beneficiar não só a indústria como ambientes ur

O novo cotidiano combina velhos e novos problemas criados pela crise da Covid-19. O momento pós-pandemia tem o desafio de dar continuidade ao que já vinha em discussão e adaptar cenários à realidade que está posta em 2020. A oitava live de uma série realizada pelo Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações (CPQD), para reflexões sobre o novo cotidiano, discutiu o Papel do 5G na Expansão da Banda Larga e do Iot (Internet das Coisas) no Brasil.

O presidente da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), Igor Calvet, participou do evento, juntamente com Roberto Nogueira, CEO da Brisanet; Renato Pasquini, Country Manager da Frost Sullivan; e Míriam Wimmer, diretora do departamento de serviços de telecomunicações do Ministério das Comunicações. O evento foi moderado por Gustavo Correa Lima, do CPQD.

“Teremos setores econômicos bastante impactados pelos efeitos potenciais do 5G, que é uma tecnologia transformadora e habilitadora da transformação digital”, disse Igor Calvet.  Dados do Fórum Econômico Mundial apontam que a economia digital vai movimentar 100 trilhões de dólares nos próximos dez anos “e, sem dúvida nenhuma, o 5G, pelas características disruptivas, tem o poder de transformar a nossa indústria e torná-la muito mais competitiva”, destacou. 

O presidente da ABDI lembrou que o setor industrial brasileiro “cresceu marginalmente nos últimos trinta, quarenta anos” e que agora tem a chance de aumentar a produtividade nos mais variados setores – indústria, agricultura e nas cidades. “Estamos falando não só em transferência de dados, largura da banda etc. O 5G envolve um grande contingente de possiblidades de inovação e desenvolvimento de produtos”, destacou.

Segundo Calvet, a ABDI tem se movimentado muito em defesa da implementação no Brasil das redes privadas porque essa alternativa daria a possiblidade, a exemplo de outros países, de as indústrias poderem ter suas próprias redes. “Mas isso não se limita à indústria”, diz ele. A ABDI lançou, em parceria com o Parque Tecnológico Itaipu (PTI) e a prefeitura de Foz do Iguaçu (PR), o primeiro bairro inteligente do país, o Vila A. E parte das tecnologias que ali serão usadas não podem, segundo ele, prescindir do 5G. “ Teremos impacto disruptivo não só dentro das fábricas como também nas cidades, e isso virá para revolucionar a maneira como lidamos com ambiente urbano, industrial e com o próprio consumo”, afirmou.