ABDI e ABGF discutem parceria pelo fortalecimento da Indústria de Defesa

ABDI e ABGF discutem parceria pelo fortalecimento da Indústria de Defesa

Encontro abordou iniciativas para potencializar as exportações das empresas brasileiras do setor

A diretora de Economia Sustentável, Industrialização e Assuntos de Defesa da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), Perpétua Almeida, esteve nesta quinta-feira, 15, na Agência Brasileira Gestora de Fundos Garantidores e Garantias S.A (ABGF), onde se reuniu com a presidente da agência, Maíra Madrid, e sua equipe.

Participaram da reunião a coordenadora do projeto de Defesa da ABDI, Larissa Querino, e o presidente executivo da Associação Brasileira das Indústrias de Material de Defesa e Segurança (Abimde), General Aderico Mattioli.

A pauta do encontro foi a discussão da possibilidade de parceria entre as agências para fortalecer a Base Industrial de Defesa nbade industrial de defesa do Brasil.

Um dos assuntos tratados foi a criação de uma modelagem para o estabelecimento de exportações de defesa na modalidade Gov to Gov, na qual o Governo do país exportador atua como interveniente técnico no processo de exportação e garante atividades de acompanhamento, supervisão e apoio de contratos de vendas de bens e serviços firmados por empresas constituídas conforme a legislação brasileira com governos de outros países.

“A ideia aqui é pensarmos em uma parceria para fortalecermos a nossa Indústria de Defesa nessa área de Gov to Gov. Ontem mesmo o presidente Lula fez uma fala no sentido de reforçar a indústria bélica brasileira, afirmou Perpétua.  “A Indústria de Defesa se firma e cresce não só com aquisições, compras nacionais, que são muito necessárias. Ela cresce, também, com as vendas internacionais, as exportações”, defendeu a diretora.

O presidente executivo da Abimde falou da importância dessa modalidade de exportações, sobretudo para o crescimento das empresas brasileiras. “Tirando as empresas que já se internacionalizaram, que são poucas no Brasil, as demais do ramo de defesa não têm musculatura financeira para encarar uma encomenda forte vinda de fora. Na maioria das vezes, o acervo garantidor físico é baixo e o acervo tecnológico é alto”, argumentou.

A presidente da ABGF sinalizou positivamente para a parceria e sugeriu a criação de um grupo de trabalho para mapear gargalos e encontrar meios de trabalhar juntos no mesmo projeto.

“Nossa experiência na área e ela tem nos mostrado que a demanda por exportação de Defesa é ampla”, disse.

Outra questão discutida foi a possibilidade de criação de um banco de offset ofertante brasileiro, que possa oferecer tecnologias, produtos e serviços brasileiros em contrapartida a exportações de produtos de empresas nacionais de defesa.

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