ABDI e ABINBIO discutem setor de bioinsumos e bioeconomia no Brasil

ABDI e ABINBIO discutem setor de bioinsumos e bioeconomia no Brasil

Um dos desafios da Missão 1 da NIB é aumentar o uso de bioinsumos para a produção de alimentos e na agropecuária

Nesta quarta-feira, 26, a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) e a Associação Brasileira de Indústrias de Bioinsumos (ABINBIO) realizaram uma reunião para debater ações voltadas ao fortalecimento do setor de bioinsumos e da bioeconomia no país. O encontro contou com a participação de Ricardo Cappelli, presidente da ABDI, Mauro Heringer, diretor de Relações Internacionais da ABINBIO, e o assessor político da entidade, Enrico Ribeiro.

Durante a reunião, foi realizada uma apresentação institucional da ABINBIO, em que foram expostas as principais iniciativas e projetos em andamento. Os participantes falaram sobre as potencialidades do setor, a questão regulatória e as ações necessárias para o seu fortalecimento.

Ricardo Cappelli ressaltou o compromisso da ABDI em apoiar iniciativas que promovam a sustentabilidade e a inovação no setor industrial. “Aumentar o uso de bioinsumos para a produção de alimentos e na agropecuária é um dos desafios da Missão 1 da Nova Indústria Brasil, que possui metas voltadas para desenvolvimento das cadeias agroindustriais sustentáveis e digitais para a segurança alimentar, nutricional e energética”, afimou Cappelli.

Os bioinsumos são produtos de origem biológica utilizados na agricultura para estimular o crescimento das plantas, melhorar a qualidade do solo e combater pragas e doenças de maneira sustentável. Eles incluem biofertilizantes, biodefensivos, bioestimulantes, entre outros, e são considerados uma alternativa mais ecológica em comparação com os insumos químicos tradicionais.

Mauro Heringer destacou que os bioinsumos podem ajudar a enfrentar as adversidades climáticas, contribuindo para a redução do impacto ambiental e promovendo práticas agrícolas mais sustentáveis. “O bioinsumo é uma ferramenta importante para a questão climática, pois contribui para o sequestro de carbono ao manter níveis adequados de nitrogênio e outros elementos no solo”, explicou.