ABDI marca presença na 1ª edição do Inova Amazônia, em Manaus

ABDI marca presença na 1ª edição do Inova Amazônia, em Manaus

Evento tratou sobre práticas sustentáveis de uso da terra, conservação da biodiversidade e desenvolvimento econômico

A Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) marcou presença na primeira edição do Inova Brasil, em Manaus. Nos últimos dois dias, 9 e 10/5, o evento debateu negócios, promoveu discussões e mostrou práticas sustentáveis de uso da terra, conservação da biodiversidade e desenvolvimento econômico.

Mais de 80 negócios da região levaram seus produtos para o evento realizado pelo Sebrae, Governo Federal e Governo do Amazonas. O encontro sobre bioeconomia contou com a inscrição de mais de cinco mil pessoas.

Na abertura do evento, o presidente do Sebrae Nacional, Décio Lima, falou da importância da bioeconomia e de pequenos negócios para a economia brasileira.

“A bioeconomia e os pequenos negócios têm um papel central na economia brasileira, ao representarem 95% das empresas do país e gerarem 55% dos empregos. O Inova Amazônia traz novas perspectivas para a vida das pessoas que mais conhecem a natureza. Que transformam a floresta em riqueza, mas sem agredi-la”, afirmou Décio.

A diretora de Economia Sustentável e Industrialização da ABDI, Perpétua Almeida, representou a Agência no evento. Nesta sexta-feira, 10, ela participou do painel “Políticas públicas para a bioeconomia e a nova política de industrialização do Brasil”.

Em sua fala, a diretora destacou a Nova Indústria Brasil (NIB), o Plano de Transformação Ecológica e a Política Nacional de Bioeconomia como estratégias de desenvolvimento de uma política de industrialização para a Amazônia.

Nesse sentido, Perpétua apresentou o projeto de mapeamento da bioindústria da Amazônia Legal, desenvolvido pela Agência com o apoio do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (IPAM). O objetivo do projeto é criar uma base de dados da bioindústria amazônica, apontando suas oportunidades e gargalos para subsidiar instituições públicas e privadas de informações já consolidadas.

“Vamos levantar as reais dificuldades que a bioindústria brasileira enfrenta para que ela possa crescer e se desenvolver. E a bioindústria sobrevive da bioeconomia, que tem uma relação direta com o desenvolvimento sustentável. E acreditem, o desenvolvimento sustentável precisa ser sustentado, e ser sustentado por gerações”, enfatizou.

O secretário de Economia Verde, Descarbonização e Bioindústria do MDIC, Rodrigo Rollemberg, destacou a importância da bioeconomia para o desenvolvimento regional.

“A bioeconomia tem que aprender a sociobioeconomia, e para isso ela tem que ter inclusão social, tem que garantir a qualidade de vida das comunidades tradicionais, tem que melhorar a infraestrutura das comunidades”, pontuou Rollemberg. “Para dar escala à bioeconomia da Amazônia, temos que resolver problemas como o saneamento, de acesso à energia elétrica, de conectividade e outros”, completou.

Também participaram do painel a diretora de Finanças do Sebrae Nacional, Margarete Coelho, como mediadora, o secretário de Bioeconomia do Ministério do Meio Ambiente (MMA), André Aquino, e o presidente Bionegócios da Amazônia, Marcio Santos.

Fotos: Sebrae