ABDI recebe representantes da Rede Nacional de Métodos Alternativos

ABDI recebe representantes da Rede Nacional de Métodos Alternativos

Representantes da RENAMA solicitaram apoio da ABDI para auxiliar setor produtivo no desenvolvimento de soluções inovadoras relacionadas aos métodos alternativos ao uso de animais

A diretora de Economia Sustentável e Industrialização da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), Perpétua Almeida, recebeu nesta segunda-feira, 4, representantes da Rede Nacional de Métodos Alternativos ao uso de animais (RENAMA), que solicitaram apoio da Agência para fortalecer a inovação no setor.

O objetivo é apoiar empresas e indústrias do setor no desenvolvimento de tecnologia e inovação para enfrentar as barreiras não tarifárias impostas aos produtos brasileiros e, ao mesmo tempo, reduzir a dependência de importação de insumos. 

A representante nacional dos laboratórios em rede, Leila Leal, explica que métodos alternativos ao uso de animais ou New Approach methods (NAMs) são tecnologias de refinamento, redução ou substituição da experimentação animal, necessárias ao desenvolvimento da ciência, tecnologia e inovação brasileira.

“Eles são uma barreira não tarifária ao comércio, a medida em que mercados mais restritivos exigem novas metodologias que precisam estar implementadas nacionalmente”.

E acrescentou: “deste a criação do Conselho Nacional de Experimentação Animal (CONCEA) em 2008, até hoje, 41 métodos alternativos foram reconhecidos em território brasileiro. Dentre estes, 16 métodos só se tornarão obrigatórios no ano de 2027. Porém, o Brasil ainda necessita ampliar a formação de pessoal altamente especializado para implantá-los e, ao mesmo tempo, consolidar o conhecimento científico e tecnológico nesse tema”.

A diretora sinalizou positivamente para uma possível parceria entre as entidades. “O que a equipe do RENAMA pede a ABDI está alinhada à Missão 2 da Nova Indústria Brasil (NIB), que se propõe enfrentar desafios tais quais: minimizar a importação de insumos básicos, hoje em 90%, alinhar as políticas industriais e de comércio exterior e promover inovações disruptivas na área da saúde”, destacou Almeida.   O coordenador do Núcleo de Desenvolvimento Farmacêutico e Cosmético da Universidade Federal de Pernambuco, professor Davi Santana, também participou da reunião.

Foto: Bruna Mello/ABDI