A sede da Federação das Indústrias do Estado do Acre (Fieac) foi palco de mais um roadshow do Brasil Mais Produtivo, programa do Governo Federal que visa elevar a produtividade e promover a transformação digital das micro, pequenas e médias indústrias brasileiras. O evento foi realizado nesta quarta-feira, 17, em Rio Branco, capital do Acre.

O roadshow, que também passou por Fortaleza, Belo Horizonte, Belém e Brasília, tem reunido empresários interessados em aumentar a produtividade e competitividade de suas empresas e melhorar a gestão do seu negócio por meio da transformação digital e inovação.

“O nome do programa já diz tudo: Brasil Mais Produtivo, pra gente produzir mais. Imagino que uma micro, pequena ou média empresa, se fosse contratar uma consultoria para poder melhorar a competitividade, a qualidade da sua empresa, talvez desistisse porque o valor é alto. Contratar consultoria é caro, não é barato. E o Governo Federal decidiu preparar nossas empresas e juntaram as melhores instituições, que são todos os parceiros e executores do programa, para melhorar a competitividade e a produção da nossa indústria”, afirmou a diretora de Sustentabilidade da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), Perpétua Almeida.

É por meio do Brasil Mais Produtivo que empresas de todo o país têm acesso gratuito ou subsidiado a diagnósticos e estratégias de gestão, consultorias e aperfeiçoamento profissional em manufatura enxuta, eficiência energética e transformação digital.

O secretário estadual de Indústria, Ciência e Tecnologia do Acre, Assurbanípal Barbary, destacou a importância do programa para o momento de que o estado está vivendo, de crescimento do setor produtivo.

“O estado do Acre vem passando por um período de maturação do setor produtivo, especialmente a indústria que vem desenvolvendo e trabalhando para melhorar o ambiente de negócios. E a vinda do Brasil Mais Produtivo vai brindar esse momento do setor industrial, trazendo conhecimento e consultorias, mostrando sobre como produzir mais e melhor”, disse.

Coordenado pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), o programa destinará R$ 2,037 bilhões para o engajamento de 200 mil empresas, das quais 93,1 mil receberão atendimento direto.

O vice-presidente da Federação das Indústrias do Acre (Fieac), João Paulo, reforçou a importância do programa e da parceria entre as instituições que compõe o Brasil Mais Produtivo.

“É um programa que traz para nossas pequenas empresas oportunidades de se inserirem nesse contexto de competitividade que vivemos hoje. Considero um dos programas mais importantes para o desenvolvimento das nossas pequenas empresas e indústrias, especialmente para o Acre. Esperamos a adesão das nossas empresas”, acrescentou.

Para fortalecer a iniciativa, o MDIC articulou e trouxe para dentro do programa as instituições financiadoras BNDES, FINEP e EMPRAPII, que agora se somam às parcerias já consolidadas com ABDI, Sebrae e SENAI – sendo estes dois últimos executores e com aporte de recursos próprios.

Segundo o superintendente regional do Senai, João César, a participação dos empresários é fundamental para a concretização da iniciativa.

“Nós sabemos os desafios que temos, mas acreditamos que as dificuldades também podem criar oportunidades. A nossa localização nos afasta dos grandes centros, Sul e Sudeste, mas aqui ao lado temos países de fronteira, países que querem comprar o que produzimos. O nosso desafio é ajudar essas empresas”.

Sobre o programa

Integrado à Nova Indústria Brasil, o Brasil Mais Produtivo foi amplamente reestruturado para elevar a produtividade e promover a transformação digital e a inovação nas micro, pequenas e médias empresas brasileiras, além de apoiar o desenvolvimento de novas tecnologias no país.

O programa contribui para que as empresas identifiquem os problemas e implementem soluções inovadoras, aumentando o faturamento, reduzindo custos e dando os primeiros passos na transformação digital do negócio. 

Durante a execução do programa, Senai e Sebrae colaboram na identificação e diagnóstico de desafios de gestão e produção, utilizando metodologias especializadas para melhor atender às necessidades dos participantes.