Diretora da ABDI é coautora de livro sobre histórias de mulheres na Defesa

Diretora da ABDI é coautora de livro sobre histórias de mulheres na Defesa

Lançamento será na Livraria da Vila, em São Paulo, nesta sexta-feira, 5

A diretora de Economia Sustentável e Industrialização da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), Perpétua Almeida, lança, nesta sexta-feira, 5, na Livraria da Vila, em São Paulo, o livro Mulheres na Defesa –  edição Poder de uma História. A publicação traz a história da diretora em defesa das Forças Armadas Brasileiras.

A obra foi idealizada por Andréia Roma, coordenadora do selo Editorial “Série Mulheres”, da editora Leader. Perpétua é coautora ao lado de mulheres como a comandante Carla Martins, atual diretora do Instituto de Pesquisa da Marinha, a presidente da Associação Brasileira de Produtos Controlados (APCE), Mônica Helvadjian, empresárias, militares e jornalistas.

“Para mim é uma honra muito grande fazer parte desse seleto grupo de mulheres que atuam na área da defesa e soberania nacional. Em um dos trechos do meu capítulo, pontuei exatamente o tamanho do desafio que tem a mulher quando decide atuar fora das paredes da sua casa. Os preconceitos se aliam para nos enquadrar em um modelo conservador”, relata.

No livro, Perpétua relata sua chegada ao Ministério da Defesa e sua atuação como secretária de Produtos de Defesa (Seprod), além de traçar uma retrospectiva de sua vida desde a época em viveu no seringal Cruzeiro do Vale, interior do Acre, passando pelo período em que serviu à vida religiosa como freira no convento das irmãs Dominicanas e pelos seus mandatos na Câmara dos Deputados.

Na ABDI, além das pautas da Nova Indústria Brasil (NIB), rumo à transição para uma economia de baixo carbono, que traz oportunidades e desafios para a indústria brasileira, Perpétua é a idealizadora do Projeto Extraordinário de Defesa. A iniciativa tem reposicionado a Agência no envolvimento da Missão 6 da NIB, que trata sobre tecnologias de interesse para a soberania e defesa nacionais.

Entre as discussões está, por exemplo, a da necessidade de o Brasil sair da dependência estrangeira no uso de GPS para desenvolver autonomia de navegação por satélite. No desejo da indústria de defesa brasileira de aumentar as exportações dos produtos, o esforço tem sido para efetivar o modelo “Gov to Gov”, que outros países já adotaram.

Foto: Evandro Macedo/Editora Leader