Hub de Manufatura Avançada Brasil cria GT sobre 5G

Hub de Manufatura Avançada Brasil cria GT sobre 5G

Com o grupo de trabalho, a rede brasileira - ponto de contato com a Rede Global de Manufatura Avançada do WEF – vai discutir a adoção do 5G

As redes privadas de 5G e a adoção dessa tecnologia pelo setor produtivo nacional serão o foco de discussão do Grupo de Trabalho criado pelo Hub de Manufatura Avançada Brasil (AMHUB Brazil), que faz parte da Rede Global de Manufatura Avançada do Fórum Econômico Mundial (WEF). 

A Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) é a anfitriã do Hub de Manufatura Avançada – Brasil, primeiro da América Latina a integrar a Rede Global de Manufatura Avançada do Fórum Econômico Mundial (WEF). Já existem hubs semelhantes estabelecidos nos Estados Unidos, na Espanha, na Dinamarca, em Istambul, na Itália, e na Austrália. Trata-se de um espaço de discussão e de troca de experiências, que conecta o ecossistema nacional de produção com o que acontece em todo o mundo. 

Durante a segunda reunião do Hub, realizada no dia 6 de abril, foi criado o Grupo de Trabalho sobre 5G. “O GT tem como objetivo principal a construção de uma estratégia de aceleração da adoção da tecnologia 5G no Brasil”, disse o presidente da ABDI, Igor Calvet. 

O GT terá como principais tarefas realizar um levantamento sobre lições aprendidas com casos reais de uso de redes privativas de 5G, nacionais e estrangeiros; discutir e sugerir modelos de licenciamento para as redes privativas; desenvolver um manual com casos de uso para disseminação ao setor produtivo nacional; e produzir estratégia de aceleração da adoção da tecnologia 5G no Brasil. Os trabalhos serão concluídos em novembro deste ano.

“Em etapa posterior, o grupo de trabalho poderá ainda estudar o desenho de modelos de negócio para o 5G no país”, explicou Marcela Carvalho, assessora especial da presidência da ABDI. Inicialmente, farão parte do GT representantes das instituições que compõem Hub de Manufatura Avançada Brasil, mas também serão convidadas a integrar os trabalhos as empresas Qualcomm, Ericsson, Nokia e Huawei.