A Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) tem capacidade de desenvolver projetos de forma rápida e ágil, como demanda a economia digital. A declaração do presidente da Agência, Igor Calvet, foi feita, nesta segunda-feira (20), durante a primeira reunião de 2020 que envolveu toda a equipe da ABDI. Ao dar boas-vindas aos diretores recém nomeados, Calvet destacou o trabalho de toda a equipe técnica no processo de reposicionamento da Agência e reforçou a necessidade de a atuação da ABDI voltar-se para a esfera da produtividade via inovação. “Com bons projetos podemos empreender grandes impactos”, afirmou.
Em novembro, O Conselho Deliberativo da ABDI aprovou a proposta do plano de ação da Agência, que estabelece dois grandes eixos de atuação: a transformação digital do setor produtivo e o programa de adoção e difusão de inovação e novos modelos de negócios. O portfólio de projetos está em processo final de definição e integrará o planejamento estratégico para o período 2020-2023. Para Calvet, o planejamento reposicionará a Agência para o objetivo de apoiar as ações do governo para a melhoria dos indicadores da economia.
“A atuação da ABDI pode e deve estar alinhada à política do governo e às demandas absolutamente urgentes do setor produtivo”, reforçou, ao declarar que todos os projetos da Agência deverão ter o foco na ampliação da produtividade e no estímulo aos investimentos em inovação. “Temos de construir as pontes tanto com o governo quanto com o setor produtivo”, acrescentou.
Em 2020, a ABDI focará sua atuação em ações que promovam a adoção e a difusão de novas tecnologias, abordando temas estratégicos como a indústria 4.0, tecnologias para cidades inteligentes e os novos rumos da economia digital. A Agência se encarregará da gestão da nova versão do Brasil Mais Produtivo (B+P), programa que passa por revisão e ampliação. Outro destaque será o debate em torno do futuro do trabalho, promovido pela ABDI com o setor produtivo e o Ministério da Educação (MEC).
Novos desafios
Durante o encontro, Calvet ressaltou a importância de a ABDI se se preparar para responder às dinâmicas mudanças que ocorrem na economia. “Temos de estar preparados para as mudanças e para os novos desafios que estão à frente. Um deles, inclusive, é contribuir com a melhoria dos indicadores macroeconômicos do país”, afirmou. Há também, segundo ele, grandes desafios de melhoria da competitividade da indústria brasileira. “E esse também deve ser um dever de casa feito pela ABDI”, analisou.
Ao apresentar os dois novos diretores da Agência, Valder Moura e Carlos Geraldo, o presidente lançou uma série de reflexões e desafios. “Somos uma agência enxuta, com excelente corpo técnico, flexibilidade e capacidade para tocar projetos de grande impacto no país. Para isso, temos de estar preparados para as mudanças e para o foco em resultados”, apontou.
Há 15 anos analista do quadro efetivo da ABDI, o novo diretor Valder Moura agradeceu o apoio de todos e ressaltou que irá trabalhar para fortalecer a Agência. “Temos um grande desafio, de trabalhar de forma integrada e sempre de olho nos indicadores de desempenho”. Para o diretor Carlos Geraldo, a ABDI é uma agência altamente competente e com grande capacidade de adaptação aos novos cenários. “Esse é um diferencial que devemos usar para nos adaptarmos às mudanças e para contribuirmos com projetos voltados para o crescimento do país”.