A diretora de Economia Sustentável e Industrialização da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), Perpétua Almeida, participou nesta sexta-feira, 27, da premiação do 1° Concurso de Qualidade do Café Robusta Amazônico do Acre, o Qualicafé. O evento é uma realização do Governo do Acre e aconteceu na capital, Rio Branco.
Dos 19 produtores inscritos, cinco chegaram à final e tiveram seus cafés avaliados no Espírito Santo, um dos maiores produtores do grão no Brasil.
“Hoje premiamos os cinco melhores cafés do Acre. Nessa parceria do Governo Federal, através da sua Agência de Industrialização, a ABDI, os demais órgãos federais, o Governo do Estado e Prefeituras, teremos nos próximos anos um evento muito mais robusto”, disse.
A diretora destacou o trabalho que a ABDI fez no estado de Rondônia, onde por três anos a Agência auxiliou os produtores de café do estado a obterem a “Indicação Geográfica Matas de Rondônia” e na estruturação do Laboratório de Solos no Instituto Federal de Rondônia (IFRO).
Atualmente a ABDI trabalha em parceria com a Cooperativa de Café do Vale do Juruá (Coopercafé) e a prefeitura do município de Mâncio Lima para o fortalecimento da cadeia produtiva do café no Acre.
“Atravessamos o Rio Madeira e chegamos no Acre. O trabalho da ABDI nessa região vai reforçar o cooperativismo, o aproveitamento das áreas degradadas para evitar novos desmatamentos. Se todos nos unirmos, cuidaremos da floresta e vamos gerar emprego e renda para as famílias”.
A Agência desenvolve, em parceria com o Sebrae e o Instituto Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (ICNA), o projeto Origens Brasileiras, que é voltado para a Indicações Geográficas do café no Brasil.
A análise do melhor café foi feita por meio da classificação sensorial do café, como aroma, sabor, acidez, corpo, equilíbrio, uniformidade, entre outros.