Os empresários catarinenses tiveram a oportunidade de conhecer de perto o programa Brasil Mais Produtivo, uma iniciativa que visa aumentar a competitividade das indústrias de micro, pequeno e médio porte por meio da transformação digital. O evento, promovido pelo Senai/SC e Sebrae/SC, foi realizado em Florianópolis e contou com a presença de autoridades e especialistas, que destacaram as principais soluções oferecidas pelo programa.

O Brasil Mais Produtivo já impactou diversas empresas em todo o país, com consultorias e tecnologias que proporcionaram melhorias significativas em produtividade e eficiência. Em Santa Catarina, um dos polos industriais do Brasil, a expectativa é engajar o maior número possível de empresários específicos em modernizar seus processos e se adaptar às exigências do mercado atual.

Durante o evento, cerca de 140 empresários conheceram casos de sucesso e entenderam como o programa pode contribuir para a redução de custos operacionais, além de ampliar a competitividade de suas empresas.

A analista de Produtividade e Inovação da ABDI, Maria Mirorlávia Uchôa Pinho, observou que o programa está mudando a realidade das empresas brasileiras. “Estamos animados em trazer essa oportunidade para os empresários de Santa Catarina. Nosso objetivo é contribuir para a produtividade e a competitividade das indústrias locais”, reforçou Maria.

Fabrizio Machado Pereira, diretor do Senai SC, observou que o programa é estruturante e focado em produtividade e competitividade. “Estamos conseguindo traduzir, de forma prática e adaptada à realidade de cada empresa, a necessidade de aperfeiçoar seu processo produtivo. Em média, as empresas participantes obtiveram ganhos de produtividade de quase 40% e redução de despesas na ordem de 23%.”

Alinhamento à Nova Indústria Brasil

Fabrício Dunham, gerente de Inovação do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), destacou que o programa Brasil Mais Produtivo está integrado à Nova Indústria Brasil, uma política industrial que o governo está implementando. “O programa estimula, por exemplo, a transformação digital do micro e pequenos negócios, uma das missões da Nova Indústria Brasil.”

O alinhamento do programa à Nova Indústria Brasil também foi reforçado por Pollyana de Carvalho, coordenadora geral do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC). Segundo ela, o programa tem um papel fundamental e é o carro-chefe no cumprimento da missão de transformação digital. “Embora tenhamos uma forte indústria de TI e 85% dos lares brasileiros têm acesso à internet, apenas 19% das empresas são consideradas digitalizadas, ou seja, utilizam simultaneamente três ou mais tecnologias avançadas”, disse Pollyana.

O secretário de Indústria, Comércio e Serviços de Santa Catarina, Silvio Dreveck, enalteceu o papel dos empreendedores do estado. “Se SC é o que é hoje, deve muito aos empreendedores, que gostam de aprender, fazer e inovar.”

O programa

O programa é coordenado pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) e tem como objetivo contribuir para a competitividade do setor produtivo brasileiro. Conta com parcerias da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), Senai, Sebrae, além do BNDES, Finep e Embrapii. A iniciativa do Governo Federal destina R$ 2.037 bilhões para o engajamento digital de 200 mil indústrias, com atendimento presencial a 93 mil empresas até 2027.