Plataforma BIMBR
Democratizando BIM
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O projeto BIM da Agência tem como objetivos a difusão e adoção da metodologia BIM no Brasil e conta com 2 frentes: uma focada em disseminação, por meio da Plataforma BIMBR e sua Biblioteca Nacional BIM – BNBIM, e outra focada em capacitação, por meio do Democratizando BIM.

Democratizando BIM

Entendendo que uma das formas de apoiar a modernização do setor da construção é capacitando sua mão de obra, a ABDI lançou, em outubro de 2020, o Democratizando BIM, um curso básico on-line, desenvolvido para auxiliar na democratização do acesso a conhecimentos básicos sobre BIM.

Considerando o marco legal estabelecido até o momento no país e, mais precisamente, a nova Lei de Licitações (Lei 14.133/21), que prevê o uso preferencial de BIM nas licitações para contratação de obras públicas a partir de 2024, a procura por qualificação e aprimoramento profissional na temática BIM tem sido uma das demandas recorrentes dos setores público e privado nos últimos anos.

São dois módulos em EAD hospedados na Escola Virtual de Governo (EV.G) da Escola Nacional de Administração Pública – ENAP: o primeiro, intitulado “Conceituação Básica de BIM”, aborda alguns conceitos como a contextualização histórica, fundamentos, normativas e cases de sucesso. O segundo módulo, “Objetos BIM”, traz as definições, características, classificação, nomenclatura e informações agregadas aos objetos para as diferentes Dimensões (D’s) do BIM, entre outros aspectos. Além disso, regularmente são lançados módulos práticos no âmbito do Democratizando BIM, com aulas remotas, ao vivo e com temas variados.

Pela sua carga horaria enxuta e ementa robusta e de fácil compreensão, o curso tem sido usado por empresas, entes públicos e academia para nivelamento de conhecimentos básicos sobre a temática BIM.

Até o momento, o Democratizando BIM conta com mais de 12 mil alunos desde seu lançamento em 2020. 

A plataforma BIMBR

Fruto direto da Estratégia Nacional de Disseminação do BIM, a Plataforma BIMBR foi lançada em 2018 como um dos objetivos expressos dessa política pública de BIM. 

Portal do Governo Federal, administrado pela ABDI, a Plataforma BIMBR, além de possuir conteúdo dinâmico sobre BIM, hospeda a Biblioteca Nacional BIM – BNBIM, que consiste em um repositório de bibliotecas de objetos BIM no Brasil. Sendo a única biblioteca BIM desenvolvida 100% com recursos públicos, a BNBIM está orientada por uma dinâmica colaborativa de upload e download de objetos BIM.

Como praticado nas mais bem estruturadas bibliotecas internacionais, sua metodologia de upload de objetos e componentes BIM segue o estabelecido em um Regulamento Técnico que institui critérios e requisitos mínimos que norteiam os usuários interessados em disponibilizar seus objetos na Biblioteca, de modo a manter o padrão de qualidade e consistência nos dados de todo conteúdo carregado na Plataforma. Este Regulamento foi desenvolvido em estreito alinhamento com a Comissão de Estudos Especiais – 134 da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), e espelha as mais recentes discussões a respeito da normatização brasileira a respeito do tema. Ou seja, o que se pede nos requisitos da BNBIM está em estreita sintonia com o que será brevemente exigido como norma no Brasil. 

Na prática, os usuários cadastrados podem baixar as bibliotecas de objetos BIM, que serão utilizadas no desenvolvimento de projetos mais assertivos e inteligentes. Além da possibilidade de realização de downloads, a BNBIM possibilita que os usuários “subam” seus objetos para serem hospedados na infraestrutura do portal.

Além disso, a Plataforma BIMBR congrega conteúdos relevantes sobre BIM, tais como matérias, guias, normas, eventos, entre outros, de modo a manter o setor de AEC constantemente atualizado sobre o tema. 

No cenário de evolução e amadurecimento constante das práticas BIM internacionalmente, a Plataforma BIMBR se posiciona como um portal público em contínuo aperfeiçoamento que proverá recursos para a utilização do BIM no Brasil, adaptando-se conforme as melhores práticas e necessidades correntes do mercado.

+ de

28.000

usuários cadastrados.

2.700

objetos BIM disponíveis.

+ de

408

mil downloads realizados.

+ de

Saiba mais

O que é o BIM?

A transformação digital no setor da construção não se trata apenas de digitalizar processos analógicos ou agregar tecnologias aos processos tradicionais, mas sim de uma mudança completa de estratégia e mentalidade. Uma das ferramentas capazes de apoiar as empresas do setor de Arquitetura, Engenharia e Construção no seu salto tecnológico é o Building Information Modelling (BIM) – ou Modelagem da Informação da Construção. A ABDI entende BIM como um fator disruptor, tanto no desenvolvimento de projetos e execução de obras, como na maneira inteligente de gerir os espaços.

BIM é considerado uma metodologia que engloba um conjunto de tecnologias, processos e pessoas que, à medida que vai sendo adotado e difundido, impacta diretamente na transformação digital das empresas do setor da construção. A criação de uma obra em BIM possibilita, entre outros, o acesso a um conjunto de informações inteligentes capaz de simular os detalhes estruturais do empreendimento, da elaboração à execução, antes mesmo do início dos trabalhos.

O uso de BIM pode contribuir significativamente para o aumento da produtividade de uma empresa. Seja por meio de uma modelagem em três dimensões, pela automatização de tarefas, pela coordenação entre disciplinas e antecipação de conflitos entre disciplinas ou por meio da utilização de um ambiente comum de dados, além da possibilidade de maior precisão e eficiência na definição de cronogramas, operação manutenção.

Para a Administração Pública, o BIM pode proporcionar aumento da transparência das contratações, eficiência nos planejamentos e execuções, redução de custos, de retrabalhos e de aditivos, além de permitir a realização de simulações de desempenho energético e análises de sustentabilidade. Isso sem falar que BIM pode ser usado em conjunto com sistemas de informações geográficas (GIS) para melhorar o planejamento urbano e a análise de impacto ambiental. Ainda, para projetos de infraestrutura, como estradas, pontes e sistemas de transporte, o BIM oferece ferramentas avançadas para planejamento, construção e manutenção.

A utilização da metodologia BIM já é uma realidade em várias partes do mundo – seja nas fases de projeto, seja nas fases de manutenção. Sua adoção é considerada tão importante para os Estados, que seus governos têm dedicado políticas específicas voltadas a garantir sua disseminação em âmbito nacional.

Pensando nisso, o governo federal promulgou, em 2018, uma política unificada de disseminação do BIM por meio da “Estratégia Nacional de Disseminação do BIM” (Decreto nº 9.377) com a finalidade de promover um ambiente adequado ao investimento em BIM e sua difusão no país. Em 2019, devido à reforma ministerial do período, foi lançado o decreto 9.983, ajustando governança do Comitê Gestor da política e instituindo um roadmap, mas mantendo seus objetivos e metas. Um dos primeiros objetivos expressos dessa política a ser alcançado, ainda em 2019, foi a criação da Plataforma BIMBR e a Biblioteca Nacional BIM. 

A Estratégia BIM BR foi desenvolvida considerando um marco temporal de 10 anos para a adoção faseada de BIM por parte da Administração Pública. A primeira fase iniciou-se em janeiro de 2021 com a publicação do Decreto 10.306/2021, o qual tornou obrigatório o uso de BIM na etapa de projetos de obras públicas. A segunda fase foi iniciada em janeiro de 2024 e inclui a exigência de BIM nas etapas de projetos e obras. A terceira e última fase ocorrerá em 2028 e contemplará o uso de BIM em todas as etapas: projetos, obras e pós-obras.

Além disso, a nova Lei de Licitações (nº 14.133/21) prevê o uso preferencial de BIM nas licitações para contratação de obras públicas, a partir de 2024. Neste mesmo ano, no intuito de retomar as diretrizes e os objetivos da Estratégia, o Governo Federal publica o Decreto nº 11.888/24, que ajusta metas e fortalece a governança da Estratégia com a inclusão de novos ministérios e objetivos.

Estratégia Bim BR - Retomada

Passados seis anos do seu lançamento, o Governo Federal retoma as ações e diretrizes da política, lançando uma versão atualizada da Estratégia, por meio do Decreto 11.888/24 – que além de fortalecer a governança da Estratégia com a inclusão de novos ministérios, aprimora e acrescenta novos objetivos:

  1. difundir o BIM e os seus benefícios;
  2. coordenar e apoiar a estruturação do setor público federal para a adoção do BIM;
  3. apoiar os setores públicos estaduais e municipais para a adoção do BIM;
  4. criar condições favoráveis para o investimento público e privado em BIM;
  5. estimular a capacitação e formação profissional em BIM;
  6. propor atos normativos que estabeleçam parâmetros para as compras e as contratações públicas com uso do BIM;
  7. orientar o desenvolvimento de normas técnicas e apoiar a elaboração de guias e protocolos específicos para adoção do BIM;
  8. estabelecer diretrizes para o aperfeiçoamento da Plataforma e da Biblioteca Nacional BIM e incentivar o seu uso; 9 – estimular o desenvolvimento e a aplicação de novas tecnologias relacionadas ao BIM;
  9. incentivar o uso de especificações técnicas abertas para a interoperabilidade em BIM; e
  10. estimular o uso do BIM para o fomento da construção industrializada e da sustentabilidade na construção.


Alinhada às diretrizes norteadoras da Estratégia BIM BR, a ABDI tem trabalhado mais diretamente em cinco dos seus atuais objetivos:

  1. na difusão dos benefícios da metodologia BIM;
  2.  no apoio às administrações públicas estaduais, distrital e municipais para adoção do BIM;
  3. no estímulo a capacitações em BIM;
  4. na definição de diretrizes para o aperfeiçoamento da Plataforma e da Biblioteca Nacional BIM e no incentivo ao seu uso;
  5. no incentivo ao uso de especificações técnicas abertas para interoperabilidade em BIM.


Ainda, para além da atuação específica da Estratégia BIM BR, BIM tem apresentado correlações com outras políticas e programas do governo federal como a Nova Indústria Brasil (Missão 3) – NIB, o novo Programa de Aceleração do Crescimento – PAC e o Minha Casa, Minha Vida – MCMV.

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